ECOEDUCADOR O PROFESSOR DO FUTURO

17/12/2011 08:03

ECO-EDUCAÇÃO: UMA  INSPIRAÇÃO A PARTIR DA NOSSA CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA

Prof.José Roberto Alves Loiola                               

Olá, corações!

Muita FE....

Motivei-me a esboçar minha gratidão pelo gesto carinhoso de vocês no último dia 16/12/11. Cartão, bolos, pão de Antonio, beijos , abraços e muitas palavras achocolatadas. Nossa vivência me fez lembrar um instigante artigo sobre as possibilidades da educação na internet com vistas a um processo pedagógico cooperativo, escrito ou cozido por Moran (2001).

O texto nos convida a pensar na importância desse espaço-blogger  recém criado por nosso amigo André.

O autor propõe  deslocamentos de alguns ambientes, a saber;

Primeiro, do ambiente tradicional escolar como único lócus de construção do conhecimento e de um conhecimento dicotomizado que fragmenta  a “cátedra e o plenário”.

Segundo, o autor nos desafia a sair do ambiente pedagógico em que a metodologia unilinear se constitui num dogma “sagrado”, para uma vivência pedagógica multidisciplinar e compartilhada.

Terceiro, convida @s professore(a)s a sair do estereótipo institucional “professor(a)”, para novas formas de identidade e atuação em sala de aula. Parafraseando João Wesley (1703-1791)[1] a sala de aula se torna infindos mundos, lugares onde pulsa a vida e onde as pessoas têm necessidades. Ainda que esta sala seja no mundo cibernético (virtual).

            Isto posto, rumamos para a maior revolução da história depois da Francesa, acossada pelo iluminismo em 1789. Estamos caminhando para um tempo em que epistemologias “canonizadas” se beijarão com conhecimentos dantes subalternizados, demonizados e alijados do estatuto científico.

Num mundo em que cada vez mais nos tornaremos professores(as)-Garçons e garçonetes, Cozinheiros(as). A tendência é que nossas aulas se tornem  saladas epistemológicas deliciosas e o meio ambiente  se torne  hortas viçosas de onde brotará o conteúdo pedagógico. Nesse ambiente, alunos se tornam plantadores(as)-pesquisadores(as) assumindo o processo da construção saber,saboreando. Quanto aos professores, não bastará  o mestrado e o doutorado. Será necessário ser poeta e poetiza da vida, será fundamental  uma consciência de completude; método-terra-conteúdo-ar-ensino-fogo e avaliação em forma de água(é preciso recriar de maneira infinitamente flexível novas formas de despertar a aprendizagem dos nossos  não mais alunos(as), mas, amigos e companheiros na construção de um mundo mágico em relação ao mundo tácito carteziano.

            Cooperar para construir conhecimentos que construam novos comportamentos e que garantam a sustentabilidade de todas as formas de vida em nosso lugar de partida e chegada, a terra.

            Um beijão bem natalino em todos os corações iluminados da nossa pós-graduação.

Referencia

MORAN, José Manuel. Educação ambiental na Internet. Disponível em https://ead.direito.ufg.br/file.php/278/moddata/assignment/1610/452/Educa_o_Ambiental_na_Internet.mht?forcedownload=1 Acessado em 16 de Dezembro de 2011.

 



[1] João Wesley, pastor anglicano inglês fundador do movimento religioso metodista no século XVIII ao se referir a  sua vocação pastoral, ao ser proibido de pregar nas paróquias anglicanas, afirmou certa vez; “minha paróquia é o mundo”.